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O tropeirismo foi um dos maiores contribuintes da economia e colonização do Brasil.

Além da pura compra e venda de animais, o ciclo destaca-se pelas formas subjetivas em que influenciou o desenvolvimento da nossa terra.

O tropeiro era antes de tudo, um comerciante, pois vendia animais e os usava no transporte de mercadorias que adquiria no centro e vendia no interior e vice-versa. - Foi o propagador das relações econômicas, pois foi a partir do comércio de mulas que surgiram as fazendas criadoras de animais, a locação de campos de descanso nos pousos e a conseqüente colonização do sul do Brasil. Muitos desses campos constituiam-se na "ronda", que eram campos fechados onde os animais descansavam, sob a vigilância dos arrieros. A "ronda" é a origem de nomes de bairros em várias cidades como Castro e Ponta Grossa, locais onde se instalaram os tropeiros.

Coube ao Coronel Cristovão Pereira de Abreu a abertura de um caminho, em 1730, chamado de Estrada Real ou Caminho de Viamão, que passava por Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, campos de Vacaria, campos de Lages, campos Gerais (Castro), Itararé e Sorocaba, onde as tropas eram vendidas.

O crescente tráfego de tropas de mulas fez com que alguns troperios fossem pouca a pouco se fixando nos pousos, a princípio durante pouco tempo e posteriormente em definitivo. Esses habitantes iniciaram o cultivo dos campos, a criação de gado muar e bovino, além do estabelecimento de casas comerciais para o intercâmbio com tropeiros.